Advogada Kátia Nunes, em entrevista a Radio 96FM.

Boa tarde, em entrevista hoje pela manhã á Radio 96 FM, no programa do Luiz Almir, a advogada Kátia Nunes desmente a Secretária do Sesed KalinaLeite.

Analisando o cenário hora exposto, tudo indica que realmente tentarão eliminar o PROERD em prol no novo programa Ronda Cidadã.

Entrevista na integra abaixo, fonte nominuto.com:

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) realizou ontem (23), uma coletiva de imprensa para esclarecer as notícias de que o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) e a Ronda Escolar estava para acabar. Seriam 25 policiais que atuam nos programas na zona Leste de Natal e Parnamirim que seriam devolvidos. Mas, de acordo com o Governo, a informação não passa de boato.

Mas a advogada representante dos policiais que compõe a Ronda Escolar e Proerd, Katia Nunes, desmentiu a informação e garantiu, em entrevista, que a possibilidade existe de verdade. “A verdade é que não foi um boato, realmente aconteceu. Tanto é verdade que a própria secretária e o comandante geral, quando entrevista dada ontem, eles dizem que possivelmente poderia mudar territorialmente. O que isso significa? Que o efetivo vai ser utilizado fora do Proerd e do Ronda”, comenta.

Segundo a advogada, o Governo do Estado pretende implantar, no lugar dos projetos existentes, o Ronda Cidadã, porém não existe verba para realizar. O Programa Ronda Cidadã, inspirado em modelos de polícia comunitária, foi uma proposta que fez parte da campanha política do governador Robinson Faria.

“O Proerd têm dois projetos aprovados. Um deles pela própria Regina Minki, Secretária Nacional de Segurança Pública, que destinou uma verba de R$ 4 milhões para que fossem comprados equipamentos, camisetas para as crianças, ou seja, toda a logística necessária para ampliação do Proerd e do Ronda em todo RN e o Banco mundial destinou mais R$500 mil reais para formação de professores. Esse projeto foi feito pela coronel Margarida, os recursos estão disponibilizados para o Governo do Estado, mas falta uma contrapartida de R$ 164 mil, que inclusive o secretário de educação se disponibilizou a pagar. A secretária da Sesed não permitiu dizendo que faria, e desde de janeiro nos estamos esperando que isso aconteça”, explica Katia. 

A advogada ainda confirmou que a coronel Margarida está impedida de falar sobre o assunto. "O regulamento disciplinar, não autoriza falar sem a permissão do comandante-geral. Ela não pode falar sem autorização expressa do comandante. Se ele quiser que ela fala, dê a autorização que ela vai falar. Ela quer falar!", afirma.

O detalhe é que será implantado um novo projeto de segurança pública no estado, porém nem um representante da sociedade civil, do PROERD foram consultados, é como foi dito na coletiva "o programa sera implantado doa a quem doer", será realmente um programa feito e entregue a toque de caxa.
É preciso que o Ministério Público acompanhe a empregabilidade desses recursos de R$4,5 milhões de reais do PROERD de modo que não seja usado de maneira indevida que não o que fora destinado, pois até o momento não esclarecido de onde virá os recursos para o Ronda Cidadã.